Um dos conceitos mais impactantes de Winnicott é a distinção entre o verdadeiro self e o falso self. O verdadeiro self é a expressão autêntica de quem somos – nossos desejos, emoções e identidades genuínas. Já o falso self é uma máscara, uma adaptação que surge quando o ambiente exige que a criança esconda sua verdadeira essência para ser aceita.

O falso self se desenvolve como um mecanismo de defesa. Quando a criança não encontra um ambiente acolhedor e empático, ela aprende a reprimir suas necessidades e a adotar comportamentos que atendem às expectativas externas. Isso pode levar a uma desconexão emocional, onde o indivíduo se sente vazio ou desconectado de si mesmo.

Por outro lado, quando a criança encontra um ambiente suficientemente bom, o verdadeiro self tem espaço para se manifestar. Esse desenvolvimento saudável permite que o indivíduo se expresse de forma criativa e se relacione com o mundo de maneira autêntica.

A compreensão entre o verdadeiro e o falso self é fundamental para a psicanálise winnicottiana. Identificar e trabalhar com essas dinâmicas é essencial para ajudar o paciente a resgatar sua autenticidade e viver de forma plena.

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